Durante a pandemia de Covid-19, as relações sino-brasileiras foram afetadas pela eleição, em janeiro de 2019, de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil. Várias vozes se levantaram sobre o tema das relações sino-brasileiras, com algumas pessoas acreditando que a atitude de Bolsonaro em relação à China prejudicou as relações sino-brasileiras em um grau notável. No entanto, vários estudos também sugeriram que a eleição de Jair Bolsonaro não teve qualquer impacto negativo nas relações sino-brasileiras, na forma de resultados reais. Na era pós-epidemia, com a posse do novo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, a parceria estratégica do Brasil e da China parece ter sido fortalecida. Lula não apenas expressou sua atitude amigável para com a China após assumir o cargo, mas também fez uma visita de Estado à China de 12 a 15 de abril de 2023. A China e o Brasil assinaram posteriormente a Declaração Conjunta entre a República Popular da China e a República Federativa do Brasil em Aprofundamento da Parceria Estratégica Abrangente. A China e o Brasil não só continuam a cooperar no comércio, mas também expandiram a cooperação nos setores aeroespacial, tecnologia eletrónica e outros campos. Utilizando a teoria de Guanxi como referencial teórico, este artigo estuda a atitude e as políticas da China em relação ao Brasil durante a Covid-19 e após a epidemia, a partir de uma perspectiva chinesa. Analisa também as diferentes atitudes e orientações políticas dos líderes brasileiros em relação à China, bem como as respostas da China para garantir a manutenção das relações sino-brasileiras, discutindo as diversas ações tomadas.